Casos de malária reduzem mais de 20% no Amazonas de janeiro a maio. Mas os números ainda são altos em São Gabriel da Cachoeira e em Manaus.
O Amazonas registrou nos primeiros cinco meses do ano uma redução de 20,7% no número de casos de malária, na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo a Fundação de Vigilância em Saúde(FVS), foram cerca de 19.500 casos da doença no Estado de janeiro a maio de 2016, contra quase 24.700, no mesmo período em 2015.
O resultado positivo, na avaliação do órgão, demonstra que os municípios implementaram as ações do Plano Plurianual de Prevenção e Controle da Malária. Porém, a FVS recomenda que as medidas para evitar a doença sejam intensificadas para que o controle seja mantido, levando em consideração que o período de maior risco de transmissão é de junho a setembro.
Apesar da diminuição dos casos no estado, a FVS chama a atenção para São Gabriel da Cachoeira, localizado na região do Alto Rio Negro, que apresentou um padrão diferente do observado nos outros municípios. Foram mais de 4.500 casos de malária de janeiro a maio deste ano, um crescimento de 126% em relação ao mesmo período de 2015. A Fundação avalia que isso está relacionado ao deslocamento de determinadas populações do município, associado ao longo período de estiagem, o que dificultou a adoção das medidas de controle da doença.
A capital amazonense também registrou aumento no número de pessoas com malária nos cinco primeiros meses do ano. Foram mais de dois mil casos em 2015 contra cerca de quatro mil, em igual período deste ano, um crescimento de 86%.
A FVS informou que o balanço negativo deve-se ao aumento no número de invasões, o que provocou impactos em áreas verdes da capital, favorecendo a transmissão da doença. Mas ressaltou que, a partir de março, as ações de combate a malária começaram a ser intensificadas e os números começaram a declinar em já em abril.
O Jornal da Amazônia Segunda Edição desta quinta (23) traz ainda informações sobre dívida de mais de R$ 10 milhões do governo do Maranhão com o Escritório de Arrecadação e Distribuição de Direitos Autorais (ECAD). Segundo o ECAD, desde 2010, o governo do estado não paga os direitos pelas músicas tocadas nos principais eventos das cidades maranhenses como as festas juninas e os shows de Carnaval e Réveillon.