O Acre enfrenta a pior seca dos últimos 45 anos. Em uma semana, o nível do Rio Acre, que abastece oito municípios acreanos, baixou cerca de 20 centímetros, chegando hoje a 1,6 metro em Rio Branco, capital do estado.
O major do Corpo de Bombeiros do Acre, Cláudio Falcão, disse que essa é a menor cota já registrada para o período.
"Essa é a menor cota de toda a história de 45 anos com as medições da defesa civil. Nesse momento nós já estamos numa escassez de água, porque nós estamos no mês de julho, sendo que a menor marca já registrada na história foi no mês de setembro de 2011 que marcou 1,5 metro, mas no mês de setembro e nós estamos em julho. Por isso a situação é bastante complicada aqui em Rio Branco", diz o major.
No início do mês, o governador Tião Viana decretou situação de emergência no estado por causa da seca. O abastecimento de água na capital está comprometido, o major Cláudio não descarta o racionamento.
No interior do Estado, o cenário é o mesmo. O rio já atingiu a menor cota dos últimos anos, chegando a 1,24 metro em Brasiléia e em Epitaciolândia, na fronteira do Brasil com a Bolívia.
Com níveis tão baixos, o major alerta para os riscos de navegação no Rio Acre.
Ainda de acordo com o major, o corpo de bombeiros e a defesa civil orientam todas as pessoas que utilizam barco para navegação que evitem a navegação a noite por não ter visibilidade e pode causar acidentes e afogamentos.
De janeiro até agora, o Acre registrou 340 focos de incêndio. Mais que o dobro do computado no mesmo período do ano passado
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