O Jornal da Amazônia Segunda Edição desta terça-feira (20), traz informações sobre a participação de voluntários que vivem em Cuiabá, no Mato Grosso, nos testes da última etapa da vacina contra a dengue, desenvolvida pelo Instituto Butantan. As avaliações também acontecem em Brasília, no Recife e em Belo Horizonte. Os testes envolvem até agora a participação de 17 mil voluntários em 13 cidades brasileiras.
Essa etapa da pesquisa vai servir para comprovar a eficácia do antivírus. Do total de voluntários, dois terços vão receber a vacina e um terço, receberá placebo, que é uma substância com as mesmas características da droga, mas sem os vírus, ou seja, sem efeito. Ninguém – nem a equipe médica, nem o voluntário – vão saber quem receberá a vacina e quem receberá o placebo. A ideia é descobrir, a partir dos exames que serão coletados, se quem tomou a vacina ficou protegido e se quem tomou o placebo contraiu a doença.
Os voluntários são pessoas saudáveis, que já tiveram, ou não, dengue em algum momento da vida. Eles são divididos em três faixas etárias: 2 a 63 anos; 7 a 17 anos e 18 a 59 anos. Uma equipe médica fará o acompanhamento dessas pessoas por um período de 5 anos para avaliar a eficácia da vacina.
De acordo com os últimos dados divulgados pelo Ministério da Saúde, na região Amazônica, Mato Grosso aparece como o estado com o maior número de incidência de dengue. São 555 casos para cada 100 mil habitantes.
Outros destaques desta edição: Desvio de recursos da saúde no Amazonas são alvo de operação; Estudo aponta leve aumento da confiança do empresariado maranhense.