Ibram investiga morte de peixes próximo ao Núcleo Rural Boqueirão

Ainda não foram concluídas as investigações sobre a causa da mortandade de peixes no último sábado (1º), nas margens do Rio Paranoá, na altura do Núcleo Rural Boqueirão.

A ADASA, Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF, explicou por meio de nota que as investigações estão sendo feitas em parceria com o Instituto Brasília Ambiental, a CEB e a CAESB.

A nota diz que a CEB é a responsável pelo controle das comportas que regulam a passagem de água do Lago Paranoá para o Rio Paranoá e que essa ação busca manter o equilíbrio entre o nível do Lago, a montante, e a vazão remanescente no Rio.

Por meio da nota da Adasa, a CEB informou que a usina passa por processo de manutenção, o que impede temporariamente a geração de energia. Já a Caesb informou que manteve a Estação de Tratamento de Esgoto funcionando normalmente, de acordo com as normas relativas à qualidade de efluentes que lança no Rio Paranoá.

Considerando que a redução da vazão do Rio Paranoá pode ter colaborado para esse desequilíbrio, a ADASA autorizou, no primeiro momento, a abertura das comportas pela CEB, o que ocorreu tanto no sábado como na última segunda feira, e, segundo a Agência teve efeitos positivos.

A ADASA autorizou, portanto, a CEB a manter as comportas abertas, em nível mínimo, enquanto são feitas avaliações da efetividade dessas ações tanto no nível do Lago como na vazão do rio.

Além disso, a agência informa ainda que será mantido o monitoramento diário das condições no Boqueirão e serão realizadas verificações no local.

O Ibram informou que só haverá pronunciamento público do órgão quando as investigações forem concluídas, mas pede para que a população não vá ao local, evite mergulhar, nadar e pescar na área em que houve mortandade de peixes.

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