Merendeiras das escolas públicas, recepcionistas e funcionários de limpeza de escolas, hospitais e órgãos do governo do Distrito Federal ameaçam entrar em greve a partir desta quarta-feira.
O Sindiserviços, sindicato que representa os trabalhadores terceirizados, esclarece que o motivo para a possível paralisação é o descumprimento da convenção coletiva, assinada em janeiro por trabalhadores e empresas. O acordo determina reajuste salarial de até 9% e o aumento de R$ 4 no auxílio-alimentação.
O diretor do Sindiserviços, Antônio de Pádua, denuncia que seis meses após assinatura da convenção, cinco empresas ainda não concederam os reajustes.
"Nós já fomos para a Delegacia do Trabalho, para o Ministério Público, entramos com ação de cumprimento, tem ação marcada para o mês nove. O reajuste saiu em janeiro e tem trabalhador que até hoje não recebeu um centavo de reajuste. Tem empresa pagando o tíquete de refeição de duas vezes. Eles estão fazendo o que querem".
Segundo o Sidserviços, cerca de seis mil trabalhadores terceirizados estão sem o aumento nos salários e no tíquete-alimentação.
A assembleia deles está marcada para a manhã desta quarta-feira na praça do Buriti, com indicativo de greve.
A assessoria de imprensa do Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação declarou que a entidade ainda não foi informada sobre a possibilidade de paralisação. Por isso, a diretoria preferiu não falar sobre o assunto.
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