Ney Matogrosso nasceu no Pantanal, quase na fronteira com o Paraguai. Foi soldado da aeronáutica e enfermeiro, em Brasília. Mas foi cantando em um quarteto que descobriu a música. Foi hippie no Rio de Janeiro e só quando chegou a São Paulo soltou a voz e o corpo no grupo Secos e Molhados. Ney Matogrosso, um típico leonino, completa nesta segunda-feira (1°) 75 anos.
Ney passou por muitas mudanças, mas nunca abandonou o jeito performático de cantar que chocou o Brasil em 1971. Cantou Cartola, Dorival, Ary Barroso, Chico Buarque, Carmem Miranda. Causou polêmica com o livro que revelava bastidores dos Secos e Molhados e também de sua vida amorosa. De acordo com a crítica, Ney é o responsável por mudar a visão do brasileiro comum.
Um ser andrógino que se tornou sex symbol. São 38 discos. Este é Ney: um setentão com corpinho de trinta e alma de garoto travesso.
No próximo sábado (6) o Roda de Samba Especial, ao meio-dia, também comemora o aniversário de Ney Matogrosso.
Momento Três vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 10h e às 22h, na Rádio Nacional FM Brasília. O programa também pode ter uma segunda edição às 14h durante a semana, ou ainda, entrar na programação aos sábados e domingos, sempre que um evento importante estiver em foco. O Momento Três tem produção e edição de Heloisa Fernandes e a apresentação de Fátima Melo.
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