Segundo dados baseados no Índice de Massa Corporal (IMC) de crianças atendidas pela Atenção Primária a Saúde no Brasil, mais de 6 milhões delas tem excesso de peso no Brasil e mais de três milhões de crianças já evoluíram para a obesidade. O assunto preocupa tanto, que pode levar o país a ocupar o 5º lugar no ranking dos países com o maior número de crianças e adolescentes obesos em 2030.
Sobre esse assunto, o Nacional Jovem conversou com a nutricionista Irani Ciccone.
"A obesidade diminui a expectativa de vida. E traz a preocupação por doenças crônicas nesse momento de desenvolvimento da criança e do adolescente, aumentando ainda o risco para doenças cardíacas. Além disso, a obesidade vai sempre ser porta de entrada para doenças mais graves que mudam bastante a eficiência metabólica", alerta a especialista.
Segundo Irani, o tratamento deve ser feito de forma multidiciplinar, com acompanhamento médico para cada área, reeducação alimentar e atividades físicas. "Para os adolescentes, é importante que os pais acompanhem, já que o exemplo vem da família", finaliza.
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