Neste ano, todas as 27 capitais brasileiras e 180 cidades do interior do país aderiram a Hora do Planeta e apagaram as luzes voluntariamente neste sábado (28). De acordo com Cláudio Maretti, da Rede WWF pela Manutenção da Amazônia Viva, além de monumentos públicos, a ONG incentiva pessoas a participarem da mobilização em suas casas, apagando as luzes. O Rio de Janeiro foi a sede da manifestação pela Hora do Planeta, na praia de Ipanema, com show de Rodrigo Chá, Milton de Holanda e o grupo Play for Change que usa a música para propor mudança.
Para a WWF, a hora do Planeta é um movimento muito mais voluntário do que uma promoção organizada e dirigida, porque tem um número expressivo de governos municipais se engajando para enfrentar esta batalha contra a falta d'água, secas prolongadas e enchentes, contra os efeitos das mudanças climáticas.
Maretti se refere aos efeitos climáticos até mesmo na Amazônia, que é fundamental para a estabilidade das chuvas no Continente, através dos chamados rios voadores. Segundo o cientista da WWF, a estimativa que se tem é que a quantidade de água que a floresta põe de volta na atmosfera é um volume que o do Rio Amazonas.
Entenda o assunto ouvindo esta entrevista ao programa Natureza Viva, com a jornalista Mara Régia, na Rádio Nacional da Amazônia.