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Saiba como fazer um natal típico do cerrado

Diretor-executivo da Central do Cerrado fala do trabalho das

Como se faz um Natal do cerrado? Quais produtos não podem faltar para animar a festa? Mangaba, pequi, cajuzinho, araticum, cagaita, castanha de baru, licor de jatobá, de jenipapo, etc. Estes são só alguns dos produtos típicos da região e embora possuam um valor nutritivo riquíssimo, muitos ainda são desconhecidos do grande público. Sobre esse assunto, Mara Régia conversou com Luiz Carraza, Diretor-executivo da Central do Cerrado, no Natureza Viva deste domingo (20). Ele falou do trabalho das cooperativas, que valorizam os produtos do cerrado, e ressaltou a importância do bioma e sua vulnerabilidade. 

 

Em relação ao desafio de tornar esses produtos conhecidos, ele lembrou a importância do consumo consciente. As pessoas têm que estar atentas não só ao valor nutricional dos produtos, mas também à procedência deles. Na hora de comprar, devem priorizar alimentos que são produzidos respeitando o Meio Ambiente e que promovam o desenvolvimento, a inclusão social, mantenham o cerrado em pé, preservando as tradições culturais da forma de fazer, de preparar e de consumir os produtos. Além da questão ambiental, tem também a econômica: os produtos produzidos pelas cooperativas possuem preço realmente justo, que paga dignamente o extrativista e que cobre os custos de logística e de impostos.

 

Na entrevista, Carraza ressaltou também as propriedades do baru, castanha incrível em termos nutricionais e uma excelente fonte de proteína e ácidos graxos insaturados. Rica em zinco e potássio, a castanha típica do cerrado é indicada tanto para atletas, que precisam repor energias e vitaminas, como para pessoas que sofrem de depressão.  É um produto muito versátil, que pode ser tanto ingerido puro, como utilizado na fabricação de farinha, doces, pães e biscoitos.

 

Ficou curioso para saber um pouco mais sobre os produtos típicos do cerrado? Confira a entrevista na íntegra clicando no player acima!

 

O Natureza Viva vai ao ar todo domingo, com muita informação e debates sobre sustentabilidade. A partir da Nacional da Amazônia abre espaço nas ondas sonoras das rádios Nacional de Brasília, Nacional do Rio de Janeiro, Nacional do Alto Solimões e MEC AM Rio. Conheça um pouco mais sobre os biomas brasileiros nesta grande rede, todo domingo, às 8h (horário de Brasília), e no horário local da Nacional do Alto Solimões às 6h. A apresentação é de Mara Régia.



Criado em 20/12/2015 - 13:29 e atualizado em 20/12/2015 - 11:29

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