Movimento dos Atingidos por Barragem acompanha caso de Mariana, em Minas. O Movimento está presente em 14 regiões do Brasil, de olho na situação dos atingidos em Minas Gerais, no Espírito Santo e em outras regiões do país. A representante do Movimento dos Atingidos por Barragem, Judite da Rocha, participou do Natureza Viva e disse que a entidade já havia feito várias denúncias sobre a possibilidade de ocorrer um desastre em Bento Rodrigues.
Ela disse também já denunciou algumas hidrelétricas que podem vir a se romper, futuramente, caso não sejam tomadas providências. Ela cita a barragem Peixe Angical, em Palmas, Tocantis, a barragem de Itaipu, porque das sete turbinas construídas, apenas quatro funcionam, ou seja, três delas não funcionam por falta de manutenção.
O Movimento dos Atingidos por Barragem pretende barrar empresas que colocam seus complexos industriais em funcionamento mas não cuidam, com esclarecimentos à população sobre as consequências que elas podem sofrer em relação à construção de barragens. Outra estratégia é estudar os impactos ambientais que são feitos, mas a maioria têm falhas e outro ponto é acionar o Ministério Público e os responsáveis que existem para fiscalizar a legislação ambiental.
Confira as informações sobre o assunto nesta entrevista ao Natureza Viva, com Maria Régia, na Rádio Nacional da Amazônia.