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Pesquisa do IFAC usa agroecologia no combate ao mosquito Aedes aegypti

O estudo busca uma alternativa ao uso de produtos químícos para

O Núcleo de Agroecologia do Campus Avançado Baixada do Sol está desenvolvendo ações que incorporam os princípios e instrumentos da Agroecologia na atenção às doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. As ações tiveram início no dia 24 de fevereiro e continuam acontecendo diariamente, envolvendo servidores e estudantes da Unidade.

 

Para falar sobre o assunto a jornalista Ana Santos, que faz parte do projeto, conversou com o Natureza Viva neste domingo (13). Ana conta os detalhes diretamente do Acre, ela que também trabalha no Instituto Federal do Acre (IFAC).

 

Saiba mais sobre o assunto:

Em virtude do aumento dos casos de doenças, especialmente nesta época do ano, multiplicam-se as campanhas de conscientização que visam a eliminação dos focos de reprodução dos mosquitos. Na maioria das vezes, essas iniciativas incluem a aplicação de larvicidas e uso de fumacê para eliminá-los. A dedetização química também era comumente utilizada nos espaços internos e externos do campus. Dessa forma, o conceito de potabilidade da água é posto em questão, e surgem riscos à saúde humana e ambiental que não são apresentados às populações diretamente atingidas.

 

O Núcleo tomou a iniciativa de buscar alternativas ao uso de produtos químicos por conta das unidades demonstrativas de cultivo ecológico instaladas, e também em sintonia com os argumentos divulgados pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) em nota técnica sobre os problemas oriundos de décadas de abordagem de combate ao vetor (o mosquito transmissor) com o uso de larvicidas e nebulizações químicas.

 

Este é o cenário que motivou servidores e alunos do Campus Baixada, que trabalham o eixo tecnológico de Recursos Naturais, especialmente no Curso Técnico em Agroecologia. O grupo, coordenado pela professora Joana de Oliveira e pela TAE Juliana Dobrões, construiu um itinerário de ações no campus, que incluem o monitoramento diário dos focos de reprodução do mosquito, uso de métodos mecânicos de limpeza e saneamento e a introdução de uma linha de pesquisa sobre a ação larvicida, repelente e/ou inseticida de plantas conhecidas na região e de outros países, que passaram a ser cultivadas no campus.

(Com informações do Campus Avançado Baixada do Sol)

 

Os domingos começam com muita informação e debates sobre sustentabilidade nas Rádios EBC. É o Natureza Viva, que, a partir da Nacional da Amazônia abre espaço nas ondas sonoras das rádios Nacional de Brasília, Nacional do Rio de Janeiro, Nacional do Alto Solimões e MEC AM Rio para discussões entre lideranças rurais da Amazônia, como ribeirinhos, pescadores, seringueiros, quebradeiras de coco babaçu, trabalhadores extrativistas, indígenas, associação de jovens e de mulheres, além de dicas para preservação do meio ambiente. Conheça um pouco mais sobre os biomas brasileiros nesta grande rede, todo domingo, às 08h - e no horário local da Nacional do Alto Solimões às 06h. A apresentação é de Mara Régia.



Criado em 14/03/2016 - 16:00 e atualizado em 14/03/2016 - 12:58

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