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Único negro presidente nas Séries A e B pede "grito" contra racismo

Sebastião Arcanjo, o Tiãozinho, da Ponte Preta, diz que "silêncio neste momento é omissão"; confira a entrevista completa

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No Mundo da Bola

No AR em 08/06/2020 - 16:51

Leônidas da Silva, Didi, Manga, Jairzinho, Coutinho e claro, o Rei Pelé. Entre os maiores nomes da história de futebol brasileiro, os jogadores negros facilmente marcam presença. O problema é quando se olha além das quatro linhas. Dá para contar nos dedos quantos técnicos - e principalmente dirigentes - são negros. Nas duas principais divisões do esporte mais popular do Brasil, apenas um deles é presidente.

Sebastião Arcanjo comanda desde novembro do ano passado a Ponte Preta, da Série B, clube mais antigo do futebol brasileiro em atividade ininterrupta. Vice-presidente eleito no fim de 2017, Tiãozinho - como é conhecido - assumiu após a renúncia do então mandatário Armando Abdalla Júnior. Ex-vereador e deputado estadual, o dirigente levanta a bandeira do clube de Campinas (SP) como a primeira democracia racial do país. Isso porque a agremiação, que fará 120 anos em 2020 e acolheu o apelido "Macaca", dirigido a torcedores pontepretanos na década de 30 do último século, contou com negros e mulatos não só no primeiro elenco, como na primeira diretoria.

Em entrevista ao repórter Lincoln Chaves, da Rádio Nacional, Tiãozinho destacou a importância do esporte e de seus protagonistas tomarem partido contra a violência racial, por meio de manifestações, principalmente, nas redes sociais. A pauta voltou à tona após o assassinato do segurança negro George Floyd por um policial branco nos Estados Unidos.

Ouça no player abaixo a entrevista com Sebastião Arcanjo:


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Criado em 08/06/2020 - 16:56

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