A estreia olímpica do skate será em duas modalidades: o street, disputado em um cenário com obstáculos de rua, como escadarias ou corrimões; e o park, cuja pista tem um formato que lembra o de uma piscina, com paredes e elementos de rua, para o skatista emendar manobras. Cada país pode levar até 12 atletas aos Jogos, sendo seis por modalidade, três homens e três mulheres, que estejam entre os 20 melhores do mundo. Se não houvesse limite por nação, não seria absurdo imaginar o Brasil representado por até 20 skatistas em Tóquio.
Só entre os 10 primeiros, nos rankings feminino e masculino de street e park, o país tem 11 nomes. Entre os homens, o destaque é Luiz Francisco, segundo do mundo no park. Já entre as mulheres, Pâmela Rosa é a atual campeã mundial e líder do ranking de street, seguida por outra brasileira, Rayssa Leal, de apenas 12 anos.
É sobre a expectativa para o skate do Brasil na Olimpíada, a peculiaridade das diferentes faixas etárias competindo entre si no esporte e o impacto da pandemia do novo coronavírus (covid-19) que o repórter Lincoln Chaves, da Rádio Nacional, conversou com Eduardo Musa, o Duda, presidente da Confederação Brasileira de Skate (CBSk).