A maior presença de crianças dentro de casa durante a pandemia acendeu um sinal de alerta entre os médicos oftalmologistas.
Um dos maiores riscos está na possibilidade de estrabismo com o uso excessivo de telas de eletrônicos.
Efeitos das telinhas
Segundo a médica oftalmopediatra Thassia Tadiotto, durante a pandemia, aumentaram os casos dessa doença.
A especialista explicou que a criança pode ficar com olhos tortos sem os pais perceberem. "Tem que verificar se é mesmo estrabismo e verificar quantas horas a criança fica no celular", alertou.
A médica citou um estudo científico publicado na revista “BioMed Central (BMC) Ophthalmology” , que congrega pesquisadores de diferentes países, que investiga a relação da doença com a utilização exacerbada de celulares. A pesquisa comprovou que crianças e adolescente que manusearam smartphones por muitas horas no dia apresentaram maior risco de estrabismo.
Procedimentos
Thassia Tadiotto acrescentou que há casos em que podem ser indicadas cirurgias corretivas.
A médica testemunha que esse problema tem sido muito comum nos consultórios. "Inclusive, crianças que chegam com visão dupla".
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