O câncer de mama ainda é um problema muito grave no Brasil, porque o nódulo demora entre 8 e 10 anos para atingir um centímetro, no entanto quando a mulher procura os serviços públicos de saúde, para cuidar do problema, o tumor já está com mais de 3 ou 4 centímetros. Então, o retardo no diagnóstico é o fator mais importante para explicar essa mortalidade, porque a chance de cura é maior do que 95% se o diagnóstico for feito com até um centímetro.
Confira também: Entenda a diferença entre o câncer de útero e o de endométrio
De acordo com o médico Carlos Ruiz, diretor da Sociedade Brasileira de Mastologia, cuidar de câncer de mama é fundamentalmente criar facilidade de acesso, de resolução, de entender que a doença tem condição de cura: "Hoje, o que os médicos fazem é a individualização da medicina, a palavra chave para todos os processos".
Segundo o médico, fatores individuais fazem com que a característica do câncer possa ser mais ou menos agressivo: "para entender o comportamento biológico é necessário saber o tamanho do inimigo". Por esse notivo, o especilaista recomenda que seja feito o perfil genômico ou assinatura genética que indica o comportamento biológico do tumor de mama a partir da análise de 70 genes. Esse conjunto de exames é denominado Symphony.
Confira esta entrevista sobre o assunto ao programa Revista Brasil, com o jornalista Valter Lima, na Rádio Nacional de Brasília.