Greve dos caminhoneiros já afeta agropecuária e abastecimento no país. A categoria bloqueou diversas rodovias brasileiras em protesto contra o alto custo do transporte e da baixa remuneração.
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Representantes do Movimento Independente em Defesa do Transportador Brasileiro desembarcaram em Brasília nesta terça-feira (24) em busca de apoio político para a pauta de reivindicações da categoria. Para o deputado Jerônimo Goergen (PP-RS) coordenador institucional da Frente Parlamentar da Agropecuária, há uma mistura entre a justiça da reeivindicação e o risco do desabastecimento. "Em Santo Augusto, no interior do Rio Grande do Sul, por exemplo, não há mais combustível e a produção de leite local precisa ser jogado fora", completa.
Segundo o deputado, o caminhoneiro hoje está com uma defasagem de 20 a 30 reais por tonelada no valor do frete, muito por conta do aumento do diesel, sem contar as estradas esburacadas, pedágio caro e falta de infraestrutura. O parlamentar lembra que a nova lei do motorista está para ser sancionada e pede atenção da presidência da república para não vetar a lei. A lei corrige a jornada de trabalho do caminhoneiro.
Acompanhe a entrevista ao programa Revista Brasil, com o jornalista Valter Lima, na Rádio Nacional de Brasília.
