A advogada Tatiana Viola de Queiroz, da Proteste - Associação de Consumidores, explica que vender as milhas é perigoso porque a pessoa pode ser excluída do programa, além de não receber por essas milhas. As queixas são de pessoas fizeram a venda e não receberam o valor correspondente. Na maioria das vezes, quem compra obriga o vendedor a passar a senha para resgatar as milhas, então o comprador pode ou não fazer o depósito.
O beneficiário pode doar as milhas para parentes, amigos e até para instituições filantrópicas, mas nunca vender, porque há sempre o perigo de não receber e esta não é uma operação aautorizada pelo programa de milhagem das companhias aéreas. Quanto ao programa de milhagem não entrar como herança, a Proteste ajuizou ação, pleiteando que as milhas do falecido possam ser utilizadas pelos herdeiros legais.
A Proteste também fez um teste de mercado com as saladas vendidas prontas, já higienizadas, mas a constatação é a de que essas saladas não são totalmente próprias para consumo. Algumas foram consideradas fracas no quesito higiene, mas não foram encontradas bactérias patogênicas, nem matérias macro e microscópicas que são prejudiciais à saúde humana; no entanto, foram houve uma contagem alta de microorganismos indicadores de qualidade higiênica inadequada.
Saiba quais os procedimentos em relação aos assuntos detalhados nesta entrevista ao Cotidiano, com a jornalista Luiza Inez Vilela, na Rádio Nacional de Brasília.