O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse nesta quarta-feira (31), que o sistema de segurança do Brasil está falido e que um dos motivos é a nacionalização e transnacionalização do crime organizado.
As declarações foram dadas na abertura de um evento sobre ações para aprimorar as práticas da Polícia Militar do Rio, realizado na sede da Firjan.
O ministro citou como exemplo o traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, que de Rondônia, onde está preso, ordenou uma invasão na comunidade da Rocinha, no ano passado. Para melhorar a atuação da segurança, Jungmann defendeu a total e completa despolitização das polícias e o desligamento imediato dos agentes envolvidos com corrupção.
Entre as ações para ajudar no combate ao crime organizado que serão desenvolvidas dentro de um plano integrado que será lançado em breve, o ministro destacou os bloqueios marítimos e aéreos no Rio de Janeiro.
Raul Jungmann pediu, ainda, um minuto de silêncio em homenagem a todos os policiais militares mortos no Rio. Em 2017, foram 134 e este ano já são 13 PM mortos no estado. Números, segundo o ministro, absolutamente inaceitáveis.
Durante a conferência, intitulada “O futuro começa hoje – Ações PMERJ 2018”, o secretário de Segurança do Rio, Roberto Sá, disse que é preciso aprimorar as estratégias de segurança no patrulhamento ostensivo da cidade.
Nos dois dias de debate, policiais e especialistas definirão ações práticas para melhorar a segurança no estado que possam a ser implantadas ainda este ano.
Ouça o Repórter Nacional (7h) desta quinta-feira (01) na íntegra:
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