O Caderno de Música deste sábado (05) segue falando sobre os adágios e apresenta algumas das mais belas composições escritas ao longo da história.
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Como foi dito no último programa, o adágio é um tipo de andamento de caráter lento que pode ser usado tanto como título de uma obra isolada (como é o caso do "Adágio em Sol menor", de Albinoni ou o "Adágio para cordas", de Barber), ou como parte de uma obra maior, como em um concerto, sinfonia ou ópera (como o segundo movimento do famoso "Concerto de Aranjuez", de Joaquin Rodrigo, ou a meditação da ópera "Thais", de Massenet).
Considerado por muitos como uma música triste ou contemplativa, adágio é um dos andamentos lentos mais comuns e costuma agradar tanto o público quanto o intérprete. Isto porque, por não ser exageradamente lento, fica confortável para o músico tocar e mostrar toda a sua expressividade, sem deixá-lo monótono. Não é à toa que algumas das obras mais belas dentro da música clássica foram compostas no tempo de adágio, que varia entre 66 e 76 batimentos por minuto.
Além dos já citados, estão entre os adágios mais conhecidos: o primeiro movimento (adagio sostenuto) da Sonata ao Luar, de Beethoven; o movimento “O cisne”, da obra “O Carnaval dos Animais”, de Saint Saens; e a obra “Clair de Lune”, terceiro movimento da Suite Bergamasque, de Claude Debussy.
Conheça mais no Caderno de Música. Sábado, às 11h45, na MEC FM.