A contagem regressiva de um ano até a Paralimpíada de Tóquio começou na semana passada. A expectativa do evento se mistura com a tensão de uma pandemia que ainda preocupa o mundo e que atingiu mais de quatro milhões de brasileiros. O novo coronavírus fechou o Centro de Treinamento Paralímpico, principal estrutura paradesportiva do país, entre março e julho.
A reabertura do CT, que fica em São Paulo, ocorreu com restrição de atletas e apenas para treinamentos. Competições e outros eventos neste ano estão fora dos planos, de acordo com o diretor técnico do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Alberto Martins da Costa.
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Delegação brasileira
O Comitê prevê uma delegação de 230 atletas em Tóquio. Até agora, 105 vagas já estão asseguradas, entre esportes individuais e coletivos. O planejamento estratégico, definido em 2017, estabeleceu como meta alcançar entre 60 e 75 medalhas nos Jogos. No Rio de Janeiro, em 2016, foram 72. Mas, o que foi traçado há três anos, claro, não previa uma pandemia. Nas palavras de Alberto, o foco é em minimizar o impacto do período sem treinamentos ou de atividades reduzidas.
Paris 2024
O adiamento dos Jogos de Tóquio para 2021 impacta diretamente o ciclo até a Paralimpíada de Paris, em 2024, que agora é de três anos, não quatro. Para os Jogos na capital francesa, a meta definida pelo Comitê, lá em 2017, era de 70 a 90 medalhas. O diretor técnico do CPB diz que o objetivo é manter o planejamento.
Por conta da pandemia de coronavírus, os programas No Mundo da Bola e Bate Bola Nacional estão temporariamente suspensos e devem retornar à grade da Rádio Nacional do Rio de Janeiro assim que possível.