Confira o Concerto da Orquestra Sinfônica Nacional UFF no Cine Arte UFF

O programa deste domingo (06) traz o concerto da Orquestra Sinfônica Nacional UFF realizado em 25 de agosto de 2024 no Cine Arte UFF, em Niterói, pela série “OSN Alvorada”. A Orquestra apresentou um pouco da diversidade da música brasileira de concerto, passando pelas fases nacionalista, modernista e contemporânea.

Confira o repertório:

- "Psalmus", de João Guilherme Ripper.
Nascido em 1959 no Rio de Janeiro, Ripper é membro da Academia Brasileira de Música e um dos compositores mais influentes do Brasil. A obra, dedicada ao maestro Henrique Molerembaum, foi composta em 2002 e reflete um louvor judaico-cristão, inspirado pelo Salmo 96. O compositor descreve o "Psalmus" como uma busca por misticismo na vida cotidiana, retratando o ambiente urbano como "catedrais de concreto".

- "Suíte Vila Rica", de Camargo Guarnieri
Aluno de Mário de Andrade, o compositor paulista teve sua obra fortemente influenciada pelo modernismo. Esta suíte, adaptada em 1958, foi originalmente composta como trilha sonora para o filme “Rebelião em Vila Rica”. 

- “Concerto para Fagote e Orquestra”, de Anderson Alves.
Nascido no Rio de Janeiro em 1986, Alves se destaca como maestro, pianista e compositor, sendo regente titular da Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem e da Orquestra Sinfônica de Barra Mansa. Com vasta experiência internacional, ele já se apresentou com importantes conjuntos sinfônicos, e é reconhecido por suas contribuições à música contemporânea.
O seu “Concerto para Fagote e Orquestra” foi escrito em 2019 e dedicado ao fagotista Jeferson Souza. Souza é mestre em música e bacharel em fagote, já colaborou com renomados conjuntos e orquestras, além de se destacar como solista em várias performances. Atualmente, é fagotista na Orquestra Sinfônica Nacional UFF, do Quinteto Lorenzo Fernandez e o Duo Imudara.

- “Bachianas Brasileiras Nº 4”, de Heitor Villa-Lobos.
Influenciado por Bach, Villa-Lobos uniu referências da música popular brasileira, especialmente da música sertaneja, às formas clássicas. Composta entre 1930 e 1941, a versão original era para piano, mas Villa-Lobos a transcreveu para orquestra sinfônica em 1942.

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