Uma reação inflamatória nos animais a vacina contra a febre aftosa deve ter sido a causa para os Estados Unidos suspenderem a compra de carne bovina fresca do Brasil. Essa, pelo menos, é a principal suspeita do Ministério da Agricultura.
Com isso, os 15 frigoríficos autorizados para exportar para os EUA foram interditados. 5 já haviam sido interditados previamente pelo ministério quando, na semana passada, as autoridades americanas mandaram o primeiro aviso dos problemas encontrados.
O secretário Executivo do ministério, Eumar Novack, informou ainda que eles começaram nessa sexta-feira (23) uma investigação para identificar os locais que ocorreram as falhas. Mas que pelo comunicado do governo estado-unidense, o Ministério acredita que não há riscos para a saúde pública. A carne apenas ficaria com uma aparência comprometida.
A reação inflamatória encontrada nas peças é um abcesso, que seria uma espécie de ferida. O ministério estuda fatiar a carne bovina para exportar evitando assim as partes inflamadas pela vacina. Outra possibilidade estudada é repensar as aplicações de vacinas contra febre aftosa.
Apesar de representar apenas 3% das exportações de carne bovina fresca do Brasil, o mercado Estado Unidense é considerado uma referência para outros mercados, como o da união europeia.
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