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Sobreviventes de chacina em Pau d'Arco relatam clima de terror na região

Treze policiais que participaram da ação foram presos temporariamente esta semana

Sobreviventes de chacina em Pau d'Arco relatam clima de terror na região. Ao comentar os resultados do laudo de balística, o delegado geral Rilmar Firmino, do Pará, disse que tudo indica que não houve confronto e, sim, o que chamou de “um desfecho inaceitável”. Ele também ressaltou que, com as provas materiais, a polícia terá condições de confrontar as versões e individualizar a conduta para responsabilizar criminalmente quem cometeu os delitos.

Sobreviventes da chacina estiveram em Brasília nesta quinta-feira (13) para denunciar o clima de terror na região.

O camponês José da Fonseca, mais conhecido como Pelé, é um deles e diz que as ameaças continuam. "Todo mundo tá com medo das ameaças da própria fazendeira, ameaças dos próprios policiais".

Stéfia da Silva Gonçalves perdeu o marido na chacina e escapou porque o filho estava doente e ela estava com o bebê no hospital. Ela também relata o clima de terror. "Tem pessoas na porta da nossa casa tirando foto", relata.

Na última sexta-feira, um dos líderes do acampamento de Santa Lúcia, Rosenilton Pereira foi assinado por motoqueiros no município paraense Rio Maria. A Polícia Federal diz que ainda não é possível confirmar a ligação da morte com a chacina de Pau D'Arco.

Treze policiais que participaram da ação foram presos temporariamente esta semana. Ao todo, foram presos onze policiais militares e dois policiais civis.

Também são destaques do Repórter Amazônia dessa quinta-feira, 13:

 -  Aprovada regulamentação do Uber na capital tocantinense

 - Instituto Evandro Chagas anuncia avanços na vacina contra o zika vírus

 -  Na capital maranhense,  Dia do Rock será celebrado em evento beneficente
 

Criado em 13/07/2017 - 19:45