No Pará, o Ministério Público estadual ofereceu mais uma denúncia contra empresas acusadas de causarem dano ambiental ao município devido ao descaso com o aterro sanitário de Marituba.
Foram denunciadas a Solvi Participações; a Guamá – Tratamento de Resíduos; a Revita Engenharia; e a Vega Valorização de Resíduos.
A ação aponta delitos praticados no processo de licenciamento ambiental e os denunciados são acusados de armazenar, depositar e processar os resíduos sólidos em desacordo com as normas legais. As empresas também são acusadas de causar poluição atmosférica, com emissão de odores e gases ao deixar o lixo exposto, causando danos diretos à população.
A denúncia foi feita com base no inquérito policial civil instaurado em 13 de março de 2017 pela Divisão Especializada em Meio Ambiente, para apurar a prática de crimes ambientais supostamente praticados pela Guamá e outras empresas responsáveis pela gestão do aterro.
Em 2017, a população da cidade chegou a realizar protestos principalmente em razão do mau-cheiro proveniente do lixão.
Já em dezembro do ano passado, a má administração do tratamento dos resíduos no local culminou na Operação Gramacho, deflagrada pelo MP e a pela Polícia Civil, quando foram cumpridos diversos mandados judiciais.
De acordo com o Ministério Público, uma audiência será realizada no dia 18 de janeiro, às 9hs, no Fórum de Marituba, sobre o tratamento emergencial do chorume e do odor que incomoda a população do local.
A reportagem tentou contato com as empresas denunciadas, mas não obteve retorno.
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