Foram 26 mil títulos definitivos, que garantem a propriedade da terra para as famílias assentadas. De acordo com o governo Federal a quantia é dez vezes maior que a dos últimos 13 anos.
Os outros 97 mil são títulos provisórios, que transfere o imóvel rural ao beneficiário da reforma agrária em caráter temporário para garantir aos assentados o acesso à terra e aos créditos de apoio à agricultura familiar.
O ministro da Casa Civil Eliseu Padilha afirmou que os Estados da região Norte foram os maiores beneficiários da regularização fundiária.
De acordo com Padilha, a meta para 2018 é maior que a do ano passado. Ainda neste mês uma ação nacional deve entregar 50 mil títulos.
O Movimento Nacional dos Trabalhadores Sem Terra contesta os números apresentados. Alexandre Conceição, da coordenação nacional do MST afirma que concessão de título não é reforma agrária e que área sofreu cortes no orçamento.
De acordo com Alexandre, 130 mil famílias sem terra ainda lutam para ser assentadas.
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