Os trabalhadores do sistema de transporte coletivo de Manaus iniciaram nesta terça-feira (29) greve por melhorias salariais. A paralisação ocorre mesmo após decisão judicial, no último sábado, proibindo a suspensão dos trabalhos.
A determinação atendeu o pedido do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram). Nesta terça-feira, o Tribunal Regional do Trabalho aumentou de R$ 30 mil para R$ 200 mil a multa diária ao Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Manaus. A Justiça também determinou o bloqueio de R$ 90 mil reais das contas do sindicato, referente à multa por descumprimento inicial da decisão liminar.
De acordo com o Sindicato dos Rodoviários de Manaus, a negociação entre trabalhadores e patrões, mediada pela Justiça do Trabalho há dois anos definiu reajuste de 3,5%, mas as empresas de ônibus não cumpriram a determinação judicial.
O vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários, Josenildo Silva, afirmou que a greve só irá terminar se as reivindicações dos trabalhadores forem atendidas.
Apenas 30% dos veículos foram liberados das garagens pelos grevistas. A frota atual é de 1300 ônibus no sistema de transporte público de Manaus, cerca de 400 estão circulando.
Também são destaques do Repórter Amazônia desta terça-feira:
- Presidente Michel Temer pede que caminhoneiros voltem ao trabalho;
- Estados da Amazônia ainda sentem impactos da paralisação da categoria;
- Operação em Rondônia combate fraudes no transporte escolar fluvial;
- Campanha de vacinação contra a gripe é prorrogada.
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