A situação mais crítica é no município de Oiapoque, com 562 notificações e 330 casos confirmados. 77 suspeitas foram descartadas e 165 ainda aguardam resultado de exame. Dos outros três casos confirmados, um é no município de Santana e os demais são de pessoas que estiveram em Guadalupe, no Caribe, e na Guiana Francesa. Por ser município de fronteira, o Oiapoque é a porta de entrada para o vírus no país e, por isso, apresenta quase a totalidade dos casos.
De origem africana, a chikunkunya é transmitida pelos mosquitos Aedes Aegypti e Aedes Albopictus. Os principais sintomas são febre acima de 39 graus (de início repentino) dores intensas nas articulações dos pés e das mãos. Os sintomas podem persistir de sete a dez dias. Quem tem a doença uma vez, fica imune.
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Ainda não há vacina e nem tratamento específico para a doença. A terapia ofertada é para combater os sintomas de febre e dores nas articulações. Assim como no caso da dengue, não é recomendado usar ácido acetilsalicílico. O paciente deve beber muito líquido e permanecer em repouso.
Você confere, ainda, no Repórter Amazônia desta terça-feira (21):
- Motoristas de ônibus em Belém paralisam por manutenção de empregos.
- Funcionários do Banco da Amazônia retornam ao trabalho.
- Tropas federais vão atuar em diversos estados da Amazônia no segundo turno das eleições.
- Pará já ocupa terceiro lugar em ranking de cabeças de gado do país.
O Repórter Amazônia é uma produção da Rede de Rádios Públicas da Amazônia e vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 18h30, pela Rádio Nacional da Amazônia, e às 16h30 pela Rádio Nacional do Alto Solimões (horário local).