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Terremoto no Haiti trouxe mais de 30 mil imigrantes para o Brasil

A maioria veio em busca de trabalho e oportunidades após perder tudo

Há cinco anos, um terremoto de magnitude 7 na escala Richter atingiu o Haiti, matando mais de 200 mil pessoas. Pelo menos 1,5 milhão de haitianos ficaram desabrigados. O cenário era de destruição. As pessoas caminhavam pelas ruas de Porto Príncipe sem saber para onde ir. Casas e prédios destruídos, milhares de mortos. Estima-se que mais de 200 mil.

 

Ouça também:

 

Saiba como o exército brasileiro atua no Haiti

 

A TV Brasil foi a primeira emissora a chegar ao Haiti depois do terremoto, em janeiro de 2010. O epicentro do terremoto no Haiti foi a 15 quilômetros da capital, Porto Príncipe. O tremor principal registrou 7,3 pontos de magnitude na escala Richter. Há vestígios do tremor em alguns pontos da cidade. A Catedral de Notredame ainda não foi reconstruída, assim como o Palácio do Governo.

 

Mas as avenidas começam a receber iluminação pública. A maior parte dos abrigos foi substituída por casas simples. Os haitianos vivem com um pouco mais de US$ 1 por dia. O país não tem coleta de lixo e o esgoto corre a céu aberto. Joe Joseph é artista de rua e perdeu um tio e tudo o que tinha no terremoto. Ele contou que todos os haitianos sentiram que, a partir daquele dia, o país já não seria mais o mesmo.

 

O terremoto não atingiu apenas os haitianos. Os militares brasileiros que atuam na Força de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU), desde 2004, também sentiram os reflexos do tremor. Dezoito deles morreram. A missão brasileira ainda atua na reconstrução do Haiti.

 

José Luiz Jaborandy Júnior, general do Exército e comandante do Componente Militar da Minustah, afirmou que é possível ver alguma melhora nesses cinco anos, mas os passos ainda são lentos.

 

Em julho, um novo contingente de militares brasileiros irá para o Haiti. A ONU já determinou a diminuição do número de militares do Brasil e de outros países, de 1.200 para 850. As definições sobre a Missão de Paz são de responsabilidade do Conselho de Segurança da organização.

 

Confira, ainda, no Repórter Amazônia desta segunda-feira (12):

 

- Em Roraima, faltam doadores de sangue fator negativo.

 

- Polícia intensifica combate ao tráfico de drogas na Belém-Brasília.

 

E mais:

 

- No Amazonas, cresce o número de mulheres que atuam na pesca do pirarucu.

 

O Repórter Amazônia é uma produção da Rede de Rádios Públicas da Amazônia e vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 18h30, pela Rádio Nacional da Amazônia, uma emissora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).



Criado em 12/01/2015 - 22:03 e atualizado em 13/01/2015 - 09:30