A decisão do PMDB de deixar a base aliada do governo deverá se dar por aclamação, depois da reunião do diretório nacional do partido marcada para esta terça-feira(29) à tarde.
O PMDB é o maior partido que até então integra a base aliada. São 68 deputados, 18 senadores, além de 7 ministros. Um deles, Henrique Eduardo Alves, do Turismo, deixou o cargo nessa segunda-feira(28).
Na carta de demissão, Henrique Eduardo, que é ligado ao vice-presidente Michel Temer, alegou que o PMDB, partido que é filiado há 46 anos, tem agora o desafio de escolher o próprio caminho.
O diretório nacional do PMDB tem 119 integrantes, a reunião desta terça-feira vai ocorrer em um dos plenários das comissões permanentes da Câmara às 15h.
O vice-presidente da República e presidente do partido, Michel Temer, não deverá participar. Temer passou a segunda-feira(28) reunido com lideranças, inclusive com presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB/AL).
O rompimento do PMDB com o governo ocorre num momento em que a presidenta Dilma Rousseff responde a processo de impeachment na Câmara. Por enquanto, ainda corre o prazo de 10 sessões plenárias para ela apresentar a defesa. Se ocorrer as sessões diárias, como determinou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, o prazo para a Dilma entregar a defesa termina no próximo dia 4 de abril.
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