O Fundo Monetário Internacional (FMI) apresentou hoje (19), em São Paulo, o relatório econômico para a América Latina. Em relação ao Brasil, a previsão é de um leve crescimento, de 0,2% do PIB, para 2017, e de 1,7% para 2018.
A previsão foi feita há cerca de 15 dias pelo escritório do órgão em Washington (EUA), antes, portanto, da divulgação da delação de Joesley Batista, da JBS, que atingiu o presidente Michel Temer e teve forte impacto na economia.
Mesmo assim, o FMI manteve a previsão de crescimento. A avaliação do chefe da missão do FMI para o Brasil, Alfredo Curvas, é de que a economia brasileira tem condições de enfrentar a crise. Mas ele também acha que ainda é preciso observar a situação. Para Curvas, o preço das commodities no mercado internacional, como a soja e o minério de ferro, vão ser determinantes.
Um novo relatório deve ser divulgado entre julho e agosto. O órgão elogiou as políticas de ajuste fiscal que estão sendo adotadas no Brasil.
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