A última vez que o IPCA esteve tão baixo foi em agosto de 1998, quando registrou uma taxa de - 0,51%. Alimentos, combustíveis e energia elétrica mais baratos em junho puxaram o índice para baixo. Entre os alimentos, as maiores quedas foram registradas nos preços do tomate, cenoura, cebola, feijão fradinho, batata inglesa, frutas e pescados. Com isso, as refeições em casa ficaram mais baratas em todas as regiões do país. Com a deflação no mês passado, o resultado do semestre teve a taxa mais baixa desde o início da série histórica e fechou em 1,18%. No ano passado, o primeiro semestre registrou taxa de 4,42%.
O IPCA é divulgado mensalmente pelo IBGE e o cálculo inclui os pagamentos à vista no comércio, nos aluguéis e compras de imóveis e nos serviços das principais cidades brasileiras. São pesquisadas informações de famílias com renda de 1 a 40 salários-mínimos. Outro índice que apresentou deflação em junho foi o IGP-DI, Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna, divulgado pela Fundação Getúlio Vargas. No mês passado o IGP-DI ficou em -0,96%, em maio a deflação havia sido de 0,51%. A queda acumulada em 2017, até junho, é de 2,58%. O IGP-DI é usado como referência para correções de preços e valores contratuais.
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