Com uma arredação menor que a esperada, o governo começa a discutir uma revisão na meta fiscal para este ano. Atualmente, a meta prevê um déficit de R$ 139 bilhões nas contas públicas, ou seja, o Brasil vai gastar mais do que arrecada.
Apesar da resistência de alguns componentes da equipe econômica, uma reavaliação nos valores, prevendo um déficit maior, é apontada como uma saída para se que consiga cumprir o previsto.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, já informou que o governo trabalha no controle das despesas, mas lembrou que a decisão depende de quanto entrará de receita. No primeiro semestre, foi registrado o maior déficit da história para o período. O resultado ficou negativo em cerca de R$ 56 bilhões.
E o mercado acompanha a discussão de perto. De acordo com Thiago Edirley, sócio de uma assessoria de investimentos, o cenário mostra que o governo continua gastando mais do que arrecada, apesar do ajuste fiscal. Mas Thiago destaca que é preciso ser realista e encarar os dados.
O ministro Henrique Meirelles afirmou que, em setembro, será um bom momento para uma reavaliação da meta. A expectativa dele é de que haja uma recuperação na atividade econômica nos próximos meses, o que aliviaria as contas públicas.
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