A defesa do presidente Michel Temer pediu ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que devolva a denúncia contra si à Procuradoria-Geral da República (PGR).
O advogado do presidente, Antonio Claudio Mariz, argumenta que o Ministério Público incluiu fatos anteriores ao mandato de Temer.
Segundo a Constituição, o presidente da República só pode ser julgado, no STF, por acusações de crimes cometidos durante o mandato presidencial.
Caso o ministro atenda ao pedido, a denúncia volta à PGR, que estará, a partir desta segunda-feira , sob novo comando: Raquel Dodge sucederá o atual procurador-geral, Rodrigo Janot, que deixou o cargo após quatros anos à frente do Ministério Público Federal.
Após receber a denúncia, o ministro Fachin decidiu aguardar a decisão da Corte sobre a suspensão do caso antes de enviar o processo para a Câmara dos Deputados, conforme determina a Constituição.
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