Representantes dos auditores fiscais do trabalho, juízes trabalhista e membros do Ministério Público se juntaram a deputados da Rede, PT e PSB na tarde desta quinta-feira (19) em um ato contra a portaria que segundo eles, reduz o conceito de trabalho semelhante ao escravo, no Brasil. A portaria foi publicada na última segunda-feira pelo Ministério do Trabalho.
O ato aconteceu na Câmara dos Deputados. Aliel Machado, da Rede, afirmou que a mudança faz parte da negociação de votos para rejeitar a denúncia contra o presidente Michel Temer.
O presidente do sindicado dos auditores fiscais do trabalho, Carlos Silva, destacou que a nova regra está em desacordo com os tratados internacionais.
O tema também esteve em discussão no Senado. Cidinho Santos, do PR, defendeu a portaria.
Deputados esperam votar na próxima semana um pedido para que os projetos de decreto legislativo que tentam anular a portaria tramitem em urgência.