Os dois policiais militares diretamente envolvidos na morte da turista espanhola Maria Esperanza Ruiz Jimenez, de 67 anos, na Favela da Rocinha, já voltaram para o Batalhão Prisional de Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, onde estão presos. Eles estavam na sede da Divisão de Homicídios da Capital, onde prestaram depoimento até as 5h desta terça-feira (24).
A dupla, que é um tenente e um soldado, foi presa por determinação da corregedoria da Polícia Militar, que também investiga o caso.
Em nota, a Corporação informou que os policiais não seguiram os procedimentos estabelecidos no manual de abordagem e que eles não deveriam ter atirado, mas sim perseguido o veículo que não obedeceu a ordem de parar e bloqueado a passagem assim que fosse possível.
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Os outros ocupantes do veículo em que a turista espanhola estava também já foram ouvidos pela polícia civil. Prestaram depoimento o motorista do carro, que é um italiano que mora há quatro anos no Brasil, a guia de tursimo que levou os espanhóis para o passeio, a irmã e o cunhado de Maria Esperanza.
O corpo da turista permanece no Instituto Médico Legal do Rio onde passa por exames para determinar o tipo de arma que causou a morte dela. De acordo com o delegado responsável pelas investigações, já se sabe que ela foi morta com um único tiro, que entrou pelo vidro traseiro do carro e a atingiu no pescoço. Maria Esperanza ainda foi socorrida mas morreu antes de chegar ao hospital.
O delegado também disse que pretende elucidar o caso ainda nesta terça-feira (24). As investigações são acompanhadas pela Secretaria Estadual de Segurança e pelo Consulado da Espanha, no Rio de Janeiro.
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