O secretário de Segurança do Rio, Roberto Sá, admitiu que a situação na Favela da Rocinha, após a prisão de Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, que chefiava o tráfico no local, ainda é de instabilidade.
Sá disse que e a existência de duas facções criminosas na favela torna possível a ocorrência de novos confrontos. Ele afirmou que a Polícia Militar está em permanente investigação dos grupos criminosos, inclusive para identificar possíveis sucessores do grupo que era chefiado por Rogério.
Roberto Sá participou nesta quarta-feira (6) de painel sobre segurança no Seminário Reage Rio, no Museu do Amanhã, no centro da cidade. O secretário disse que as primeiras horas após a prisão serão de observação e que os disparos ouvidos na comunidade após a operação seriam uma comemoração do grupo de traficantes rivais.
O atual líder do tráfico de drogas na Rocinha foi detido nesta quarta-feira (6) na favela do Arará, na zona norte do Rio, durante operação integrada das polícias civil e militar, que teve o apoio das Forças Armadas, da Força Nacional de Segurança e da Polícia Federal.
A Secretaria de Segurança promete manter mais de 500 policiais na Rocinha diariamente.
Ouça o Repórter Nacional (7h) desta quinta-feira (7) na íntegra:
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