O horário de verão, que deveria começar no terceiro domingo de outubro, passa para o primeiro domingo de novembro. A data do fim do horário não foi modificada e continua valendo o terceiro domingo de fevereiro.
As capitais que aderem ao horário de verão adiantam em uma hora os relógios em relação ao horário oficial de Brasília.
A mudança ocorre após um pedido do ministro Gilmar Mendes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, que alegou ao presidente Michel Temer que o horário de verão durante as eleições atrapalha a apuração de votos, dada a maior diferença de fuso horário entre as cidades com e sem horário de verão.
O horário de verão já foi alvo de polêmica este ano. O cancelamento da medida chegou a ser discutido após estudos recentes comprovarem que o brasileiro vem mudando os hábitos de consumo de energia, e é o clima que vem determinando o consumo e não mais a incidência da luz.
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Assim, os picos de consumo estão ocorrendo entre 14h e 15h, no meio da tarde, e não mais entre 17h e 20h. Esse era o principal argumento para se manter o horário de verão.
O Operador Nacional do Sistema apontou que, durante o horário de verão praticado de 2016 a 2017, a economia foi de R$ 159 milhões, valor abaixo do período de 2015 a 2016, que foi de R$ 162 milhões.
Na época, o governo havia informado que, para 2018, iria fazer uma pesquisa para decidir se manteria ou não o horário diferenciado nos próximos anos.
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