A paralisação dos policiais militares, civis e bombeiros do Rio Grande do Norte continua comprometendo a segurança no Estado. Desde o início do movimento, no último dia 19, 104 pessoas foram assaltadas e 208 veículos roubados apenas na grande Natal.
A justiça determinou o retorno do policiamento às ruas, mas os servidores da segurança pública já avisaram que só vão voltar ao patrulhamento ostensivo, quando os salários atrasados forem depositados. Além disso, os PMs exigem melhores condições de trabalho.
Segundo calendário divulgado pelo governo do Rio Grande do Norte, os salários de todos os servidores públicos do estado serão depositados até esta sexta-feira (29).
Alguns policiais estão há mais de 40 dias sem receber um tostão. Segundo o presidente da Associação dos Oficiais Militares Estaduais do Rio Grande do Norte, major Antoniel Moreira, a situação está afetando a saúde dos militares.
Após decisão judicial de retorno da categoria às ruas, ocorreu uma mesa de negociação entre os servidores da segurança pública e a administração do estado. No entanto, não houve acordo.
O Rio Grande do Norte passa por grave crise financeira. Na quarta-feira, o governo potiguar entrou com recurso no Tribunal de Contas da União (TCU) para que o governo federal conceda ajuda financeira de 600 milhões de reais ao estado. O pedido já havia sido recusado pelo Ministério da Fazenda.
Ouça o Repórter Nacional (7h) desta sexta-feira (29) na íntegra:
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