Vinte e quatro horas após o ocorrido, o engenheiro de obras importantes em Brasília, ainda nos anos 50, chegou para avaliar a situação da estrutura que ele ajudou a tirar do papel. Emocionado, Bruno Contarini, de 84 anos, considerou um milagre a ausência de feridos.
Contarini explica que o viaduto do Eixão Sul foi construído em tempo recorde, para que fosse possível a inauguração de Brasília, prestes a completar 58 anos. Em apenas 40 dias, a estrutura ficou pronta e, segundo o engenheiro, devidamente preparada para durar muitos anos, desde que tivesse a manutenção correta, o que segundo ele, não ocorreu.
Segundo a perita criminal e engenheira civil, Larissa Marins, não é possível prever quando as causas serão apontadas.
Agora, o desafio é avaliar, em grupo, se a estrutura precisa ser totalmente demolida ou se o que restou vai ser recuperado. Para avaliar o que fazer com o viaduto, uma força-tarefa foi montada pelo governo, com a participação do Conselho Regional de Engenharia e do Departamento de Engenharia da Universidade de Brasília.
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