A Força-Tarefa da Operação Lava Jato em São Paulo denunciou cinco pessoas acusadas do desvio de recursos da DERSA, a estatal paulista responsável por obras viárias.
Os recursos teriam sido desviados entre os anos de 2009 e 2011, período em que José Serra esteve à frente do governo de São Paulo.
Em valores da época, R$ 7,7 milhões que deveriam ter sido destinados para reassentar famílias desalojadas por grandes obras viárias como o Rodoanel, a avenida Jacu Pêssego e a Nova Marginal Tietê. Segundo a denúncia, o ex-diretor de engenharia da Dersa, Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, comandava o esquema, que envolvia também dois ex-comissionados da estatal.
A denúncia detalha as diferentes estratégias que teriam sido usadas para desviar recursos públicos. Em uma delas, o ex-diretor da estatal teria incluído empregadas domésticas da própria família como beneficiárias do programa de reassentamento sem que elas tivessem direito ao programa. As funcionárias relatam que nunca receberam qualquer recurso.
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