O ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, autorizou nesta segunda-feira (5) a quebra do sigilo bancário do presidente Michel Temer.
Barroso é o relator do inquérito que investiga o suposto favorecimento da empresa Rodrimar por meio da edição do chamado Decreto dos Portos, publicado em maio do ano passado.
Após a repercussão da quebra de sigilo na imprensa, a secretaria de Comunicação Social da presidência informou, por meio de nota, que Temer vai solicitar ao Banco Central todos os seus extratos bancários e vai tornar pública essas informações.
O texto diz ainda que o presidente não tem nenhuma preocupação com as informações de suas contas bancárias.
Mais tarde, no Palácio do Planalto, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, convocou os jornalistas e reafirmou a posição do governo de divulgar as cópias dos extratos bancários.
Marun disse ainda que e o decreto não beneficiou a empresa Rodrimar. E, que essa decisão do ministro Barroso causou indignação e constrangimento ao governo.
No inquérito dos portos, além de Temer, são investigados o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures e os donos da Rodrimar.
Em nota, o Banco Central informou que não comenta ordens judiciais envolvendo situações de quebra de sigilo de terceiros.
Também nesta edição:
- MPF rejeita recurso de Lula e recomenda prisão do ex-presidente no caso do triplex
- Tribunal nega pedido de mineradora para retormar produção no Pará
Acompanhe o Repórter Nacional na íntegra: