Nesta quinta-feira (3) o secretário de Segurança Pública do estado de São Paulo, Mágino Barbosa, esteve na região do edifício Wilton Paes de Almeida, que desabou no centro da capital paulista.
O secretário disse que a Polícia Civil já determinou quais foram as causas do incêndio.
O procurador geral da Justiça de São Paulo, Gianpaolo Smanio, também esteve no local. Ele negou que tenha havido falhas na fiscalização do Ministério Público. De acordo com laudos do Corpo de Bombeiros, o prédio já apresentava riscos de incêndio desde 2015.
Smanio também falou sobre uma reunião que ocorreu na tarde desta quinta-feira entre representantes do MP, movimentos de moradia, prefeitura e bombeiros. Ele disse que ficou acertado que os 70 prédios do centro de São Paulo, ocupados por famílias sem teto, devem passar por vistorias do Corpo de Bombeiros e da prefeitura.
O advogado do Centro Gaspar de Direitos Humanos e da União dos Movimentos por Moradia, Benedito Barbosa, esteve na reunião e disse que a resolução foi apoiada pelos movimentos sociais presentes. Ele também falou sobre a necessidade de diálogo entre os movimentos e o poder público para evitar conflitos.
Desde a última quarta-feira (2), cinco prédios vizinhos ao edifício Wilton estão interditados pela prefeitura, por causa do risco de desabamento, já que as buscas nos escombros estão sendo feitas com maquinário pesado. Moradores desses prédios também reclamaram da falta de apoio do poder público.
Também informou que 28 pessoas puderam entrar em apartamentos de dois prédios e em três estabelecimentos comerciais.
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