O presidente Michel Temer visitou ontem (1°) o local onde o prédio desabou em São Paulo. Ele esteve muito rapidamente no lugar e teve que sair às pressas porque foi hostilizado por moradores que lançaram objetos contra ele antes de chegar à área reservada às autoridades.
Uma retroescavadeira retira os entulhos das imediações, mas só depois de 48 horas, é que as máquinas vão começar a ser usadas para remover as lajes.
A previsão dos bombeiros é de que os trabalhos durem pelo menos uma semana. As famílias desabrigadas estão sendo levadas para um albergue, mas um grupo protesta e está acampado próximo, em frente à igreja Nossa Senhora dos Homens Pretos, no Largo do Paissandu. Eles se recusam a ir para abrigos. Em coletiva no final da tarde dessa terça-feira, a prefeitura anunciou que a defesa civil vai fazer vistorias nos 70 prédios ocupados por movimentos de habitação da capital.
De acordo com o capitão Marcus Palumbo, porta-voz do Corpo de Bombeiros, pelo menos 34 pessoas ainda não haviam sido localizadas pela quipe de assistência social até o início da noite de ontem e podem estar nos ecombros do prédio.
Ouça o Repórter Nacional (7h) desta quarta-feira (2):
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