A Comissão de Constituição e Justiça do Senado pautou, nesta quarta-feira (31), o projeto que endurece a lei antiterrorismo. O texto inclui como prática de terrorismo incendiar, depredar, saquear, destruir ou explodir qualquer bem público ou privado por motivação político-ideológica.
O líder do PT na Casa, senador Lindbergh Farias, criticou o projeto e defendeu uma audiência pública antes da votação.
O autor do texto, senado Lasier Martins, do PSD, defendeu a votação imediata da medida.
Por 9 votos a 4, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou a audiência pública para debater o tema antes da votação.
A alteração da lei antiterrorismo é defendida pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro. Em discurso para manifestantes na avenida paulista, antes do 2º turno, ele defendeu que as ações do MST e do MTST, Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra e dos Sem Teto, sejam enquadradas na lei antiterrorismo.
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