Cerca de 130 venezuelanos vivem acampados atualmente na rodoviária de Manaus. A Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania ofereceu esta semana vagas em abrigo coletivo para 13 pessoas do grupo, com prioridade para mulheres e crianças. A oferta não foi aceita. Os imigrantes pedem recursos para aluguel de imóvel ou abrigo com acomodações individuais até que os pedidos de refúgio sejam avaliados.
A recusa ao abrigamento coletivo aumenta a preocupação da prefeitura de Manaus, que intensificou as ações de saúde no acampamento da rodoviária. A gerente municipal de migração e refúgio, Maria José Ramos, afirma que os agentes de saúde estiveram no local nesta quinta-feira (13) para oferecer imunização e atendimento básico.
Os principais problemas de saúde enfrentados pelos imigrantes venezuelanos em Manaus são doenças respiratórias e de pele. Os agentes de saúde acreditam que as condições precárias de alojamento na rodoviária contribuem para este quadro. A situação dos indígenas da etnia Warao é a que mais preocupa por causa da baixa imunidade. A prefeitura, o governo do Amazonas e o Acnur, Alto Comissariado das Nações Unidas, buscam uma solução definitiva para o caso.
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