A defesa do médium João de Deus entrou com pedido de liberdade no Supremo Tribunal Federal.
João de Deus está preso preventivamente desde o último domingo em Aparecida de Goiânia.
Ele é suspeito de abusar sexualmente de mulheres durante atendimento espiritual.
O relator do caso é o ministro Gilmar Mendes, mas devido ao recesso do Judiciário, quem vai decidir se o médium continua preso ou vai para prisão domiciliar é o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, responsável pelo plantão.
Nessa quarta feira (19), o STJ negou o habeas corpus que pedia a liberdade de João de Deus.
A prisão preventiva foi decretada pela Justiça de Goiás com base em 15 denúncias já formalizadas em Goiânia, todas por crimes sexuais.
A força tarefa montada pelo Ministério Público do Estado já recebeu mais de 500 mensagens relacionadas a denúncias de abuso sexual, inclusive do exterior e de todo o país.
Também nesta quarta-feira, o centro espírita Casa Dom Inácio de Loyola, onde, desde 1976, João de Deus realizava consultas e cirurgias espirituais, foi alvo de buscas e apreensão.
Policiais civis de Goiás apreenderam mais de R$ 400 mil e cinco armas de fogo e munição em uma das residências do médium.
Parte do dinheiro e o armamento estavam guardados no fundo falso de um guarda-roupa em uma das casas dele na cidade de Abadiânia.
Ouça o Repórter Nacional (7h30) sexta-feira (21):
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