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Governo de Goiás decreta estado de calamidade financeira

De acordo com Governador Ronaldo Caiado, o déficit fiscal acumulado previsto para o final do exercício de 2019 é de mais de R$ 6 bilhões

Repórter Nacional

No AR em 22/01/2019 - 07:30

Recém-empossado, Ronaldo Caiado, do DEM, decretou nesta segunda-feira (21) situação de calamidade financeira de Goiás por 6 meses. O prazo ainda pode ser prorrogado caso seja necessário.

De acordo com o executivo estadual, o déficit fiscal acumulado previsto para o final do exercício de 2019 é de mais de R$ 6 bilhões. Quase R$ 2 bilhões de despesas inscritos em restos a pagar, dinheiro já comprometido.

Mais de R$ 1 bilhão correspondem à parte da folha dos servidores, não empenhada no exercício de 2018, o que representa uma herança de salários dos servidores atrasados desde o ano passado.

Para Caiado, não havia outra alternativa.

O governo considera a expressiva e constante elevação de despesas públicas de caráter permanente, como as relativas a pagamento de pessoal, observada ao longo dos últimos exercícios, entre as causas que podem ser apontadas para crise.

O decreto de calamidade financeira permite que o estado busque a repactuação de dívidas com bancos e com a União. Além de flexibilizar regras da lei de responsabilidade fiscal como o limite de gastos com folha de pagamento. Caiado relata o que pretende com o decreto.

Com a medida, Goiás se junta a estados como Mato Grosso, Roraima e Rio Grande do Norte, que já decretaram calamidade financeira em 2019.

Ouça o Repórter Nacional (7h30) desta terça-feira (22):

 

Outros destaques desta edição:

- Bolsonaro vai dizer no Fórum Econômico Mundial  que Brasil mudou e é um bom lugar para se investir

- Eletrobras quer economizar R$ 570 milhões por ano com programa demissão consensual

- MEC abre hoje inscrições para o SISU 

Criado em 22/01/2019 - 09:45

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