O presidente da Venezuela Nicolás Maduro deu até sábado para diplomatas dos Estados Unidos saírem do país. Em um pronunciamento na sede do governo, o Palácio Miraflores, Maduro anunciou o rompimento das relações políticas e diplomáticas com Washington.
Nessa quarta-feira (23), milhares de venezuelanos foram às ruas da capital, Caracas, e de outras cidades, em protestos a favor e contra o governo do país. De acordo com organizações não governamentais, muitas manifestações resultam em confrontos com a polícia e ao menos um adolescente, de 16 anos, foi morto em um dos protestos.
Em um ato contra Nicolás Maduro, o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, o deputado Juan Guaidó, se declarou presidente da República em exercício. Considerado o principal líder da oposição, Guaidó se comprometeu a assumir o poder interinamente e promover eleições gerais.
A expulsão dos diplomatas dos Estados Unidos foi uma reação de Nicolás Maduro à manifestação do presidente norte-americano Donald Trump que, em uma mensagem no Twitter, reconheceu Juan Guaidó como presidente em exercício da Venezuela e chamou Maduro de ilegítimo.
Ouça o Repórter Nacional (7h30), de quinta-feira (24):
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