O autoproclamado presidente em exercício da Venezuela, Juan Guaidó, passou o dia em Brasília. Ele chegou de madrugada, a bordo de um avião militar colombiano. De manhã, encontrou representantes da União Europeia e com o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. No começo da tarde, Guaidó teve uma audiência com o presidente Jair Bolsonaro.
No Palácio do Planalto, Juan Guaidó fez um rápido pronunciamento e concedeu entrevista. Ele disse que, apesar de receber ameaças até do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pretende voltar ao país.
Os jornalistas perguntaram se Juan Guaidó estaria disposto a negociar com países que declararam apoio a Maduro, como China, Cuba e Rússia.
O reunião no Palácio do Planalto teve duas partes. Na primeira, o presidente Jair Bolsonaro teve um encontro reservado com Guaidó. Depois, alguns ministros, parlamentares e diplomatas foram convidados a participar. Bolsonaro também fez um pronunciamento à imprensa.
Apesar de o Brasil reconhecer a legitimidade de Juan Guaidó, ele não foi recebido com honras de chefe de Estado
Senadores e deputados federais brasileiros sugeriram um caminho para resolver a crise na Venezuela. A ideia é se reunir no Panamá, que é considerado um país neutro e onde fica a sede do Parlatino, o parlamento da América Latina. A data dessa reunião ainda não está definida. O objetivo é encontrar uma solução pacífica e negociada para a saída de Nicolás Maduro da Presidência da República da Venezuela e a realização de novas eleições no país vizinho, como explicou o presidente da Comissão de Assuntos Exteriores do Senado, Nelson Trad, do PTB de Mato Grosso do Sul.
O autoproclamado presidente encarregado da Venezuela, Juan Guaidó, também faz parte do Parlatino, porque é presidente da Assembleia Nacional da Venezuela.
Guaidó deixa o Brasil amanhã, rumo ao Paraguai, que deve ser a última parada antes de voltar à Venezuela.
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