O balanço do Caged, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, mostra que o mês registrou pouco mais de um milhão e 200 mil admissões, mas ao mesmo tempo, mais de um milhão e 300 mil pessoas foram demitidas.
Segundo o secretário de Trabalho, Bruno Dalcomo, o saldo se mantém na média, se somados os meses de fevereiro e março, o que ainda não pode ser entendido como crescimento forte.
Ainda de acordo com o secretário, o resultado negativo de março tem relação direta com o mês de fevereiro, quando foram criadas 170 mil vagas a mais, número considerado acima das expectativas. Dessa forma, os setores que costumam contratar nessa época do ano, anteciparam para fevereiro as admissões e adiaram as demissões para março.
As perdas de emprego em março foram mais acentuadas no comércio, com queda de 28 mil vagas; seguido da Agropecuária, que perdeu mais de nove mil; e a construção civil, com sete mil vagas a menos que fevereiro. No setor de serviços, o saldo foi positivo, junto com o setor de administração pública.
Mesmo com mais demissões que admissões em março, oito estados brasileiros registraram saldo positivo: Minas Gerais, Goiás, Bahia, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Roraima e Amapá. Os piores índices, que significam mais demissão que novos contratos, estão nos estados de Alagoas, São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco e Ceará. Por região, a maior queda foi no Nordeste.
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